POLÊMICA »Ex-chefe da Casa Civil: "decisões são do marido de Rosalba"
Publicação: 25/10/2011 07:21 Atualização:
Do Diário de Natal
Após deixar o governo, Paulo de Tarso, visto como homem de confiança do casal Rosado, revelou bastidores da administração estadual. Procurado ontem pelo Diário de Natal, Paulo confirmou o teor da entrevista que concedeu no último domingo à jornalista Thaisa Galvão, mas negou-se a abordar novamente o assunto.
Na entrevista à jornalista, o ex-secretário afirmou que, desde o início do governo, as decisões do governo são tomadas pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "Foram 10 meses de governo onde todas as decisões do Estado foram do marido da governadora", revelou.
De acordo com Paulo, a governadora despacha em casa para que Carlos Augusto possa participar de todas as articulações da gestão. "Ela governa de casa. Mas o lugar do governador é no gabinete. Até porque um deputado, um prefeito ou um secretário que quiser falar com a governadora não vai para a casa dela sem ser chamado, mas na Governadoria ele chega. Eu mesmo, como chefe da Casa Civil, só iaquando era chamado", contou.
Paulo de Tarso destacou que um dos motivos da insatisfação de Carlos Augusto com Robinson Faria, que culminou com a decisão do casal Rosado de não nomeá-lo mais para a Semarh depois de sua interinidade como governador, foi o fato de o vice ter sancionado a lei da autorização do empréstimo de US$ 540 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
O ex-secretário contou que levou a nomeação de Robinson três vezes para ser assinada por Rosalba, que mandou ele tratar do assunto com Carlos Augusto, que respondeu que "isso não é prioridade". Ao avaliar os 10 meses de governo Rosalba, Paulo foi contundente. "A oposição ao governo não está mais na Assembleia. Está nas ruas. A oposição é o povo, é o funcionalismo, é o sindicalismo".
Paulo frisou ainda que o governo não está conseguindo acertar. "Eu disse a ela que é por essas e outras que o governo está aos frangalhos. Que a gente critica os governos de Wilma e Iberê, mas a gente não tem condições sequer de sanar as contas do governo. A gente não tem condições sequer de acertar. Não é justo que a gente tire dos servidores, aperte daqui e dali e não consiga acertar ", lamentou. Ontem, Alexandre Mulatinho, confirmou que os cargos indicados por Paulo serão mantidos: o procurador geral Miguel Josino e o secretário Sejuc, Thiago Cortez.
Agripino
Visto como um dos responsáveis pelo rompimento entre o vice-governador Robinson Faria (PSD) e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, minimizou a saída do ex-aliado do grupo. "Não estou acompanhando esses fatos. Estou na Alemanha em outra missão. Meu posicionamento é que quem deve falar sobre isso é Rosalba Ciarlini", declarou.
Agripino cortou relações com Robinson desde o momento em que o vice decidiu fundar o PSD, legenda que surgiu para enfraquecer o Democratas, no Estado. O senador já havia deixado claro que não pretendia ter nenhuma relação política com a legenda, que Carlos Augusto, por meio de articulações, conseguiu enfraquecer. A saída de Faria do sistema governista tira dos ombros do presidente nacional do DEM a missão de ter que explicar uma aliança do partido com seu principal algoz no Estado.
Na entrevista à jornalista, o ex-secretário afirmou que, desde o início do governo, as decisões do governo são tomadas pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "Foram 10 meses de governo onde todas as decisões do Estado foram do marido da governadora", revelou.
De acordo com Paulo, a governadora despacha em casa para que Carlos Augusto possa participar de todas as articulações da gestão. "Ela governa de casa. Mas o lugar do governador é no gabinete. Até porque um deputado, um prefeito ou um secretário que quiser falar com a governadora não vai para a casa dela sem ser chamado, mas na Governadoria ele chega. Eu mesmo, como chefe da Casa Civil, só iaquando era chamado", contou.
Paulo de Tarso destacou que um dos motivos da insatisfação de Carlos Augusto com Robinson Faria, que culminou com a decisão do casal Rosado de não nomeá-lo mais para a Semarh depois de sua interinidade como governador, foi o fato de o vice ter sancionado a lei da autorização do empréstimo de US$ 540 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
O ex-secretário contou que levou a nomeação de Robinson três vezes para ser assinada por Rosalba, que mandou ele tratar do assunto com Carlos Augusto, que respondeu que "isso não é prioridade". Ao avaliar os 10 meses de governo Rosalba, Paulo foi contundente. "A oposição ao governo não está mais na Assembleia. Está nas ruas. A oposição é o povo, é o funcionalismo, é o sindicalismo".
Paulo frisou ainda que o governo não está conseguindo acertar. "Eu disse a ela que é por essas e outras que o governo está aos frangalhos. Que a gente critica os governos de Wilma e Iberê, mas a gente não tem condições sequer de sanar as contas do governo. A gente não tem condições sequer de acertar. Não é justo que a gente tire dos servidores, aperte daqui e dali e não consiga acertar ", lamentou. Ontem, Alexandre Mulatinho, confirmou que os cargos indicados por Paulo serão mantidos: o procurador geral Miguel Josino e o secretário Sejuc, Thiago Cortez.
Agripino
Visto como um dos responsáveis pelo rompimento entre o vice-governador Robinson Faria (PSD) e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, minimizou a saída do ex-aliado do grupo. "Não estou acompanhando esses fatos. Estou na Alemanha em outra missão. Meu posicionamento é que quem deve falar sobre isso é Rosalba Ciarlini", declarou.
Agripino cortou relações com Robinson desde o momento em que o vice decidiu fundar o PSD, legenda que surgiu para enfraquecer o Democratas, no Estado. O senador já havia deixado claro que não pretendia ter nenhuma relação política com a legenda, que Carlos Augusto, por meio de articulações, conseguiu enfraquecer. A saída de Faria do sistema governista tira dos ombros do presidente nacional do DEM a missão de ter que explicar uma aliança do partido com seu principal algoz no Estado.
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