Terraplenagem vai durar 90 dias
O movimento de tratores numa área que engloba parte do terreno do Centro Administrativo, marcou o início das obras para construção da Arena das Dunas. Com olhar atento à movimentação de máquinas e funcionários, o secretário Extraordinário para Assuntos Relativos à Copa no RN (Secopa), Demétrio Torres, confirmou que estava iniciando ali uma das principais etapas do projeto. O serviço de terraplanagem deverá durar em torno de 90 dias, mas o importante para o representante do governo é que agora o projeto não poderá mais parar. "Cada parte do terreno que for sendo aplanada, vai liberando espaço para que seja iniciada as obras de fundação do novo estádio", ressaltou.
A Secopa recebeu a licença para iniciar os serviços de instalação do canteiro de obras e para realizar a terraplanagem do terreno na última sexta-feira. Falta agora o licenciamento para iniciar os projetos de demolição do estádio Machadão e do ginásio de esportes Humberto Nesi (Machadinho), bem como a licença liberando a construção da nova praça de esportes. Mas a promessa é de que as licenças para demolição sejam entregues até a próxima sexta-feira. "Com a licença em mãos deveremos iniciar a demolição em, no máximo, cinco dias", reforçou Demétrio.
Tanto o secretário quanto o engenheiro Charles Maia, da construtora OAS, empresa responsável pela obra, se mostraram despreocupados quanto ao prazo de entrega. Ambos afirmaram que a construção da Arena das Dunas cumprirá o prazo e está prevista para ser entregue em dezembro de 2013, como previsto no cronograma da Fifa.
"Tenho absoluta certeza de que todos os prazos serão cumpridos", afirmou Maia. "Ficam dizendo que o nosso projeto está atrasado, mas eles estão enganados. Na verdade nós estamos até adiantados em relação ao cronograma oficial acertado com a Fifa no final do ano passado", acrescentou Demétrio.
Orçada em 8% do valor global da Arena das Dunas, os trabalhos de demolição e processamento dos escombros para reaproveitamento, terão um impacto de R$ 32 milhões no custo da obra. Embora reconheça que a demolição do estádio Machadão seja encarada como uma espécie de marco, simbolizando o início de uma nova era para o desporto potiguar, as autoridades antecipam que não terão tanta pressa em demolir o velho estádio. "Apenas 10% da nova arena vai atingir a área onde está o Machadão. Como o estádio foi construído em módulos, vamos mandar abaixo inicialmente aqueles que se encontram na parte do terreno que terá de ser liberado para a construção das fundações da Arena das Dunas. As demais partes serão demolidas de acordo com a necessidade dos engenheiros", ressaltou Demétrio Torres.
O responsável pela Secopa informou ainda que simultaneamente ao projeto de terraplanagem, serão iniciados os trabalhos para remoção do cabeamento das fibras óticas que passam pelo terreno da Arena das Dunas, assim com serão realizados os serviços de remoção de tubulações de água, bem como da fiação elétrica e de telefone.
Com a construção da nova praça de esportes, o próprio Centro Administrativo vai passar por um processo de embelezamento. "Não é que vamos mudar os prédios construídos lá hoje, mas eles vão passar por um processo de reforma visual para ficar compatível com a beleza que a Arena das Dunas irá acrescentar aquele local. O projeto começa no próximo ano", informou o secretário.
Secopa nega possibilidade de aditamento do contrato
O modelo de construção da Arena das Dunas, através da Pareceria Publico-Privada (PPP), tranquilizou as autoridades potiguares, uma vez que a mesma não permite a empresa construtura aditivos de valores, nem de prazo. Vencida as questões burocráticas, a partir de agora a responsabilidade pelo projeto é total do consórcio de empresas montado especialmente para tarefa, que conta com toda verba à disposição e terá de cumprir os prazos acertados sob pena de pagar multa por atraso.
"A possibilidade de aditivo no caso de Natal praticamente não existe, só ocorrendo algum tipo de imprevisto muito grande, como foi o caso das marquises do Maracanã. Aqui nós não teremos esse problema uma vez que o estádio será totalmente novo", ressaltou o secretário da Secopa, Demétrio Torres.
A previsão otimista em relação ao prazo de entrega do projeto, é originada em dois fatores. O primeiro de que a capital potiguar não tem período de chuvas intensas muito longo, bem como o fato de a Arena das Dunas possuir um projeto composto basicamente por peças pré-moldadas, que serão fabricadas dentro do próprio canteiro de obras. "Com dinheiro na mão projetos desse tipo costumam andar muito rápido", destacou o responsável pela Secopa.
Quanto as questões dos projetos de mobilidade urbana, o secretário confirmou que a parte do governo é realizar o prolongamento na avenida Prudente de Morais, dotar a Engenheiro Roberto Freire com passagens de nível e realizar a ligação viária para o aeroporto de São Gonçalo. O resto é da responsabilidade da Prefeitura do Natal que, se estiver enfrentando dificuldade para cumprir sua parte, contará com o apoio do governo do estadual.
alberto leandroMáquinas iniciaram o processo de raspagem do terreno da arena
A Secopa recebeu a licença para iniciar os serviços de instalação do canteiro de obras e para realizar a terraplanagem do terreno na última sexta-feira. Falta agora o licenciamento para iniciar os projetos de demolição do estádio Machadão e do ginásio de esportes Humberto Nesi (Machadinho), bem como a licença liberando a construção da nova praça de esportes. Mas a promessa é de que as licenças para demolição sejam entregues até a próxima sexta-feira. "Com a licença em mãos deveremos iniciar a demolição em, no máximo, cinco dias", reforçou Demétrio.
Tanto o secretário quanto o engenheiro Charles Maia, da construtora OAS, empresa responsável pela obra, se mostraram despreocupados quanto ao prazo de entrega. Ambos afirmaram que a construção da Arena das Dunas cumprirá o prazo e está prevista para ser entregue em dezembro de 2013, como previsto no cronograma da Fifa.
"Tenho absoluta certeza de que todos os prazos serão cumpridos", afirmou Maia. "Ficam dizendo que o nosso projeto está atrasado, mas eles estão enganados. Na verdade nós estamos até adiantados em relação ao cronograma oficial acertado com a Fifa no final do ano passado", acrescentou Demétrio.
Orçada em 8% do valor global da Arena das Dunas, os trabalhos de demolição e processamento dos escombros para reaproveitamento, terão um impacto de R$ 32 milhões no custo da obra. Embora reconheça que a demolição do estádio Machadão seja encarada como uma espécie de marco, simbolizando o início de uma nova era para o desporto potiguar, as autoridades antecipam que não terão tanta pressa em demolir o velho estádio. "Apenas 10% da nova arena vai atingir a área onde está o Machadão. Como o estádio foi construído em módulos, vamos mandar abaixo inicialmente aqueles que se encontram na parte do terreno que terá de ser liberado para a construção das fundações da Arena das Dunas. As demais partes serão demolidas de acordo com a necessidade dos engenheiros", ressaltou Demétrio Torres.
O responsável pela Secopa informou ainda que simultaneamente ao projeto de terraplanagem, serão iniciados os trabalhos para remoção do cabeamento das fibras óticas que passam pelo terreno da Arena das Dunas, assim com serão realizados os serviços de remoção de tubulações de água, bem como da fiação elétrica e de telefone.
Com a construção da nova praça de esportes, o próprio Centro Administrativo vai passar por um processo de embelezamento. "Não é que vamos mudar os prédios construídos lá hoje, mas eles vão passar por um processo de reforma visual para ficar compatível com a beleza que a Arena das Dunas irá acrescentar aquele local. O projeto começa no próximo ano", informou o secretário.
Secopa nega possibilidade de aditamento do contrato
O modelo de construção da Arena das Dunas, através da Pareceria Publico-Privada (PPP), tranquilizou as autoridades potiguares, uma vez que a mesma não permite a empresa construtura aditivos de valores, nem de prazo. Vencida as questões burocráticas, a partir de agora a responsabilidade pelo projeto é total do consórcio de empresas montado especialmente para tarefa, que conta com toda verba à disposição e terá de cumprir os prazos acertados sob pena de pagar multa por atraso.
"A possibilidade de aditivo no caso de Natal praticamente não existe, só ocorrendo algum tipo de imprevisto muito grande, como foi o caso das marquises do Maracanã. Aqui nós não teremos esse problema uma vez que o estádio será totalmente novo", ressaltou o secretário da Secopa, Demétrio Torres.
A previsão otimista em relação ao prazo de entrega do projeto, é originada em dois fatores. O primeiro de que a capital potiguar não tem período de chuvas intensas muito longo, bem como o fato de a Arena das Dunas possuir um projeto composto basicamente por peças pré-moldadas, que serão fabricadas dentro do próprio canteiro de obras. "Com dinheiro na mão projetos desse tipo costumam andar muito rápido", destacou o responsável pela Secopa.
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