segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Faxina de ministério do PMDB será mais "prudente"

Planalto promete não tolerar desvios éticos, mas assesores da presidente Dilma Roussef informam que com o PMDB haverá mais prudência.

Por Dinarte Assunção
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A faxina no Ministério da Agricultura, que se tornou cabide de empregos de aliados do PMDB, conforme o jornal Folha de São Paulo, não será na mesma proporção da dos Tranportes, que defenestrou uma ala inteira do PR, incluindo o ministro, Alfredo Nascimento.

Sem PMDB não há governabilidade, e o Planalto agirá com prudência, sem, contudo, tolerar os desvios éticos. A oposição trabalha mais uma vez para alcançar as 27 assinaturas necessárias à instalação de uma CPI.

O loteamento do Ministério da Agricultura começou quando o atual ministro, Wagner Rossi, assumiu a pasta em 2007. O número de assessores de seu gabinete foi mais que quadruplicado. De seis, passou para 26.

Entre os nomes, está o da ex-mulher do líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, Mônica Infante Azambuja, contratada em julho deste ano, por R$ 8.795,00. Além dela, há apadrinhados do senador Rena Calheiros (AL), do deputado Mauro Benevides (CE) e o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia.

  1. Para a quarta-feira (10) está previsto o depoimento do ministro Rossi na Comissão da Agricultura do Senado. A expectativa é que explique as denúncias de corrupção em sua pasta e os motivos que o levou a demitir o ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

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