Militância lança Wilma e PSB condena acordão
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) se reuniu ontem, na Assembleia Legislativa, trazendo à tona a intenção de discutir a candidatura da ex-governadora Wilma de Faria à prefeitura de Natal, já com um discurso formatado: eles já chamam de "acordão" a aproximação entre o PMDB liderado pelo deputado Henrique Alves e o DEM da governadora Rosalba Ciarlini. O encontro contou com a presença do presidente nacional da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Enquanto o líder da sigla era comedido nas palavras ao tratar de uma candidatura própria, a militância já dava à Wilma de Faria a alcunha de "prefeita". A ex-governadora, por sua vez, elevou o tom do discurso e disse que estava sendo formalizado "um acordo incoerente e anti-democrático que não está sendo discutido com o povo". Ela afirmou também que a possível parceria tem a intenção de enfraquecer o PSB.
Wilma de Faria e Eduardo Campos chegaram ao evento juntos. Eles foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, que mesmo em posição oponente à legenda da ex-governadora proferiu um discurso elogioso ao grupo pessebista potiguar. Além de parlamentares da esfera federal e estadual o evento contou ainda com a participação da deputada federal por Pernambuco, Ana Arraes, e do ex-governador Iberê Ferreira de Souza, que emocionado agradeceu aos que se solidarizaram com o restabelecimento de sua saúde - há menos de uma semana o Iberê foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro. "Eu não consigo mais, nesta altura da minha vida, privilegiar o lado pessoal da política. Foi isso que fiz todos esses anos. Vou continuar visitando os municípios, não como candidato, mas para oferecer minha experiência". Ele foi aplaudido de pé.
Embora tenha contado com a presença do maior expoente do partido no plano nacional, o encontro do PSB foi pouco prestigiado em termos de lideranças locais. Partidos aliados como PT e PC do B não enviaram representantes. Eduardo Campos negou que a sigla no âmbito do Rio Grande do Norte esteja passando por um momento de desprestígio. Ele creditou às "circunstâncias do processo político" a não nomeação dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira para cargos do Governo Federal. "Isso ainda pode acontecer, mas nós temos que avaliar se é o caso porque daqui a pouco vai se iniciar o processo de desincompatibilização e tem que ver se vale a pena".
O governador de Pernambuco destacou ainda que o encontro realizado pelo PSB tem a intenção de iniciar um processo interno de debate visando a eleição municipal do próximo ano. Ele observou que a direção nacional orienta a candidatura própria onde for possível, mas não quis arriscar sobre qual recomendação será feita ao Rio Grande do Norte.
alex régisEduardo Campos fala de projetos para o PSB e afirma que partido respeitará posição de Wilma Faria
Wilma de Faria e Eduardo Campos chegaram ao evento juntos. Eles foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, que mesmo em posição oponente à legenda da ex-governadora proferiu um discurso elogioso ao grupo pessebista potiguar. Além de parlamentares da esfera federal e estadual o evento contou ainda com a participação da deputada federal por Pernambuco, Ana Arraes, e do ex-governador Iberê Ferreira de Souza, que emocionado agradeceu aos que se solidarizaram com o restabelecimento de sua saúde - há menos de uma semana o Iberê foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cérebro. "Eu não consigo mais, nesta altura da minha vida, privilegiar o lado pessoal da política. Foi isso que fiz todos esses anos. Vou continuar visitando os municípios, não como candidato, mas para oferecer minha experiência". Ele foi aplaudido de pé.
Embora tenha contado com a presença do maior expoente do partido no plano nacional, o encontro do PSB foi pouco prestigiado em termos de lideranças locais. Partidos aliados como PT e PC do B não enviaram representantes. Eduardo Campos negou que a sigla no âmbito do Rio Grande do Norte esteja passando por um momento de desprestígio. Ele creditou às "circunstâncias do processo político" a não nomeação dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira para cargos do Governo Federal. "Isso ainda pode acontecer, mas nós temos que avaliar se é o caso porque daqui a pouco vai se iniciar o processo de desincompatibilização e tem que ver se vale a pena".
Nenhum comentário:
Postar um comentário