O cenário era diferente das repartições públicas
usuais. Não havia birôs, poltronas, nem crucifixos na parede, tampouco
condicionador de ar ou computadores, nem documentos para despachar e pessoas
para atender. Representantes de cerca de 16 mil servidores públicos em greve
foram à Governadoria ontem, debaixo de chuva, protestar contra a administração
estadual. Aos gritos de "queremos nosso plano", eles reivindicavam o
aumento previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos de 12 categorias da
administração indireta.
|
Santino Arruda, presidente do Sindicato da
Administração Indireta (Sinai), comandava a multidão. Haviam servidores da
Fundação José Augusto (FJA), Extensão Rural (Emater), Meio Ambiente (Idema),
Estradas e Rodagens (DER), Trânsito (Detran) e da Junta Comercial (Jucern), que
já estão paralisados, e de outras entidades como Secretaria de Reforma Agrária
(Seara), Fiscalização Agropecuária (Idiarn), Procuradoria (PGE), Controladoria
(Control)e Pesquisa Agropecuária (Emparn). Como a governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) não estava na Governadoria, representantes de cada uma das categorias
foram recebidos, a portas fechadas, pelos secretários da Casa Civil, Paulo de
Tarso Fernandes, e José Anselmo, da administração.
Os grevistas protestam contra o fato de que o governo culpa as administrações anteriores pelo caos no serviço público e pela onda de greves nos últimos dias. "Não é verdade que a administração não possa pagar. O orçamento estadual teve um aumento de 22% neste ano, e, deste total, 17% para gastos com pessoal. Além disso, a arrecadação média é 13% superior ao ano passado", argumentou Santino Arruda. O governo, no entanto, permanece sem atender às reivindicações dos grevistas. "Não se constróem diálogos se os serviços que atendem à sociedade continuam paralisados", afirmou o secretário de Comunicação, Alexandre Mulatinho.
Os grevistas protestam contra o fato de que o governo culpa as administrações anteriores pelo caos no serviço público e pela onda de greves nos últimos dias. "Não é verdade que a administração não possa pagar. O orçamento estadual teve um aumento de 22% neste ano, e, deste total, 17% para gastos com pessoal. Além disso, a arrecadação média é 13% superior ao ano passado", argumentou Santino Arruda. O governo, no entanto, permanece sem atender às reivindicações dos grevistas. "Não se constróem diálogos se os serviços que atendem à sociedade continuam paralisados", afirmou o secretário de Comunicação, Alexandre Mulatinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário