ENTREVISTA COM EX VICE PREFEITO MAX PELO GAZETA DO AGRESTE
Max: “Sou pré-candidato a prefeito de Nova Cruz”
Mesmo confirmando pré-candidatura, Max deixa "brecha" de possibilidade de voltar apoiar Flávio
GAZETA DO AGRESTE entrevista o Presidente do PR de Nova Cruz, Max Andrade, que confirma novamente a intenção de disputar a prefeitura desta cidade em 2012. Nas respostas o ex-vice-prefeito deixa entender que só subirá no palanque de Cid Arruda se for na condição de Cid apoiá-lo. Ele também deixa claro que, se a atual administração melhorar, poderá haver possibilidade de conversar com o prefeito Flávio Azevedo.
GAZETA - Foi noticiado que dois vereadores abandonaram o seu grupo para apoiar a candidatura de Cid Arruda, mesmo assim você ainda se posiciona como candidato a prefeito?
MAX - Sim! Sou pré-candidato a prefeito de Nova Cruz. Continuo na luta tentando conquistar mais adeptos a essa ideia, para mudar esse quadro de mesmice que acontece há muitos anos na política da nossa cidade.
GAZETA - Se de fato os vereadores Nia e Beto Martins optarem por apoiar a candidatura de Cid Arruda, você vai considerar o fato como traição a sua pessoa?
MAX - Os vereadores Antônio Gomes, Beto Martins e Nia Salu estiveram em minha casa sábado as 13hs no dia 21 de maio, onde conversamos sobre o fato deles participarem do "aniversário" da esposa de Cid. Deixei eles a vontade, mas antes deles saírem deixaram bem claro que continuavam aliados ao nosso grupo e que não iriam se unir a Cid de forma alguma. Depois do acontecido não tive ainda o prazer de escutar a voz dos vereadores Beto e Nia. Porém, aguardo contato deles e logo após, responderei essa pergunta de forma mais completa.
GAZETA - Numa possível desistência da sua candidatura, Max Andrade e a família subiriam no palanque de Flávio Azevedo ou de Cid Arruda?
MAX- Desde os cinco primeiros meses do segundo mandato de Cid(maio de 2005) ate agora nunca tive um minuto de dialogo com o ex-prefeito, somente cumprimentos de pessoas civilizadas, mas pelo fato de fazermos oposição a atual administração era de um entendimento de bastidores que quem tivesse em melhor situação poderia apoiar o outro. Porém, se os últimos acontecimentos se confirmarem essa possível união ficara mais distante, pois no meu entender não se pode querer uma união destruindo seu possível aliado, não tem nenhuma explicação. Faço hoje oposição ao governo do prefeito Flavio, pois sua administração não cumpre as metas e propostas que foram prometidas, dessa forma fica difícil uma possível aproximação. Agora Flavio tem ainda um ano e seis meses de governo e se sua administração melhorasse não via impedimento de conversarmos.
GAZETA Na campanha de 2008 você foi duramente criticado por Germano Targino e Cid Arruda, mesmo assim, você aceitaria dividir um palanque com eles? Seja para apoia-los, ou eles lhe apoiarem...
MAX - Não faço política da maneira que alguns fazem. Nunca fiz um discurso em palanque ou em programa de radio falando da vida pessoal e particular de ninguém, critico sim a administração e mando resposta aos que me criticam. Veja só, Cid e Germano um criticou e muito o outro e hoje estão unidos. Cid me chamou de Judas como ele se achasse o Jesus Cristo, e antes fomos aliados. Ajudamos a Flavio e dias atrás falava um monte de besteiras dos Andrade. O que foi que adiantou essas discussões para o crescimento da nossa cidade? NADA. O povo está cansado dessas coisas. Querem a saúde funcionando, a educação para os seus filhos, segurança, trabalho e o pão de cada dia. A classe política de nova cruz deveria se unir e trazer benefício para nossa cidade, e tratar de política partidária so no período eleitoral. Mas não, ficam os 4 anos discutindo coisas insignificante enquanto outros municípios do estado crescem a olhos visto. Não guardo rancor, sou pragmático, objetivo e se achar aquele fato bom para o município vou trabalhar para ser realizado.
GAZETA - Por que Max Andrade rompeu com Flávio Azevedo?
MAX - Foram vários os fatos que nos afastou politicamente. Pessoas que participaram pouco da campanha e quando assumiu controlava tudo, vários adversários beneficiados, administração se planejamento e sem rumo definido, compromisso não assumido e principalmente a falta de confiança que existia entre nós dois.
GAZETA – É possível você ir para o palanque de Cid Arruda com Germano Targino do lado?
MAX - Como disse: se Cid me apoiar não vejo problema de Germano subir no mesmo palanque. Não tenho nada pessoal contra Germano, somos adversários, pois os nossos objetivos sempre foram diferentes, dessa forma tínhamos que ficar contra, agora se ele entender que podemos construir uma aliança para minha candidatura, vamos conversar.
GAZETA - Seus adversários plantam que o interesse da família Andrade é somente o poder e não o povo; como você rebate essa questão?
MAX – Rafael, você já publicou na GAZETA essa afirmação, pelo fato do rompimento com Flavio e do nosso apoio a Iberê quando minha mãe foi nomeada pra o DIRED, mas quando Flavio nomeou sua esposa para o mesmo DIRED você não fez a mesma afirmação, estranho. Acho que esse pensamento é de pessoas que não tem simpatia pelos Andrade, normal e entendo, pois ninguém agrada a todos. Agora a nossa historia política mostra o contrario, pois toda mudança que fizemos foi sair da situação e ir para a oposição. Germana Targino em três meses de governo nos expulsou da sua administração e fomos para oposição e junto com Cid ganhamos a campanha. No inicio do segundo mandato de Cid nos não nos entendemos mais, novamente fomos para oposição e junto com Flavio ganhamos novamente. Tivemos de novo coragem e largamos tudo e fomos para oposição do governo de Flavio. Na política são poucos que tomam essa atitude de sair do poder de largar todos os benefícios, dessa forma, mostro que os Andrade gostam de POVO e não somente de PODER.
GAZETA - Entraria numa disputa acirrada sabendo que seria remota as chances de vitória ou preferia desistir e trabalhar o nome para o futuro?
MAX - Quando se entra em uma disputa eleitoral não se sabe o rumo que a campanha vai chegar. Posso terminar a disputa em primeiro como em último. Faz parte do jogo. Além do mais a candidatura de Cid e de Flavio não estão confirmadas, pois Cid tem problemas com o tribunal de contas do estado e se for julgado antes da eleição e confirmada a sentença anterior será impedido de disputar a eleição, e Flavio vive um caos administrativo. Cid perdeu três, Flavio perdeu duas, Max Andrade também tem o direito de perder. Vou para a disputa espero que o povo entenda minha atitude e concorde com minhas ideias, pois estou indo preparado para vencer.
Mesmo confirmando pré-candidatura, Max deixa "brecha" de possibilidade de voltar apoiar Flávio
GAZETA DO AGRESTE entrevista o Presidente do PR de Nova Cruz, Max Andrade, que confirma novamente a intenção de disputar a prefeitura desta cidade em 2012. Nas respostas o ex-vice-prefeito deixa entender que só subirá no palanque de Cid Arruda se for na condição de Cid apoiá-lo. Ele também deixa claro que, se a atual administração melhorar, poderá haver possibilidade de conversar com o prefeito Flávio Azevedo.
GAZETA - Foi noticiado que dois vereadores abandonaram o seu grupo para apoiar a candidatura de Cid Arruda, mesmo assim você ainda se posiciona como candidato a prefeito?
MAX - Sim! Sou pré-candidato a prefeito de Nova Cruz. Continuo na luta tentando conquistar mais adeptos a essa ideia, para mudar esse quadro de mesmice que acontece há muitos anos na política da nossa cidade.
GAZETA - Se de fato os vereadores Nia e Beto Martins optarem por apoiar a candidatura de Cid Arruda, você vai considerar o fato como traição a sua pessoa?
MAX - Os vereadores Antônio Gomes, Beto Martins e Nia Salu estiveram em minha casa sábado as 13hs no dia 21 de maio, onde conversamos sobre o fato deles participarem do "aniversário" da esposa de Cid. Deixei eles a vontade, mas antes deles saírem deixaram bem claro que continuavam aliados ao nosso grupo e que não iriam se unir a Cid de forma alguma. Depois do acontecido não tive ainda o prazer de escutar a voz dos vereadores Beto e Nia. Porém, aguardo contato deles e logo após, responderei essa pergunta de forma mais completa. GAZETA - Numa possível desistência da sua candidatura, Max Andrade e a família subiriam no palanque de Flávio Azevedo ou de Cid Arruda?
MAX- Desde os cinco primeiros meses do segundo mandato de Cid(maio de 2005) ate agora nunca tive um minuto de dialogo com o ex-prefeito, somente cumprimentos de pessoas civilizadas, mas pelo fato de fazermos oposição a atual administração era de um entendimento de bastidores que quem tivesse em melhor situação poderia apoiar o outro. Porém, se os últimos acontecimentos se confirmarem essa possível união ficara mais distante, pois no meu entender não se pode querer uma união destruindo seu possível aliado, não tem nenhuma explicação. Faço hoje oposição ao governo do prefeito Flavio, pois sua administração não cumpre as metas e propostas que foram prometidas, dessa forma fica difícil uma possível aproximação. Agora Flavio tem ainda um ano e seis meses de governo e se sua administração melhorasse não via impedimento de conversarmos. GAZETA Na campanha de 2008 você foi duramente criticado por Germano Targino e Cid Arruda, mesmo assim, você aceitaria dividir um palanque com eles? Seja para apoia-los, ou eles lhe apoiarem...
MAX - Não faço política da maneira que alguns fazem. Nunca fiz um discurso em palanque ou em programa de radio falando da vida pessoal e particular de ninguém, critico sim a administração e mando resposta aos que me criticam. Veja só, Cid e Germano um criticou e muito o outro e hoje estão unidos. Cid me chamou de Judas como ele se achasse o Jesus Cristo, e antes fomos aliados. Ajudamos a Flavio e dias atrás falava um monte de besteiras dos Andrade. O que foi que adiantou essas discussões para o crescimento da nossa cidade? NADA. O povo está cansado dessas coisas. Querem a saúde funcionando, a educação para os seus filhos, segurança, trabalho e o pão de cada dia. A classe política de nova cruz deveria se unir e trazer benefício para nossa cidade, e tratar de política partidária so no período eleitoral. Mas não, ficam os 4 anos discutindo coisas insignificante enquanto outros municípios do estado crescem a olhos visto. Não guardo rancor, sou pragmático, objetivo e se achar aquele fato bom para o município vou trabalhar para ser realizado.
GAZETA - Por que Max Andrade rompeu com Flávio Azevedo?
MAX - Foram vários os fatos que nos afastou politicamente. Pessoas que participaram pouco da campanha e quando assumiu controlava tudo, vários adversários beneficiados, administração se planejamento e sem rumo definido, compromisso não assumido e principalmente a falta de confiança que existia entre nós dois.
GAZETA – É possível você ir para o palanque de Cid Arruda com Germano Targino do lado?
MAX - Como disse: se Cid me apoiar não vejo problema de Germano subir no mesmo palanque. Não tenho nada pessoal contra Germano, somos adversários, pois os nossos objetivos sempre foram diferentes, dessa forma tínhamos que ficar contra, agora se ele entender que podemos construir uma aliança para minha candidatura, vamos conversar. GAZETA - Seus adversários plantam que o interesse da família Andrade é somente o poder e não o povo; como você rebate essa questão?
MAX – Rafael, você já publicou na GAZETA essa afirmação, pelo fato do rompimento com Flavio e do nosso apoio a Iberê quando minha mãe foi nomeada pra o DIRED, mas quando Flavio nomeou sua esposa para o mesmo DIRED você não fez a mesma afirmação, estranho. Acho que esse pensamento é de pessoas que não tem simpatia pelos Andrade, normal e entendo, pois ninguém agrada a todos. Agora a nossa historia política mostra o contrario, pois toda mudança que fizemos foi sair da situação e ir para a oposição. Germana Targino em três meses de governo nos expulsou da sua administração e fomos para oposição e junto com Cid ganhamos a campanha. No inicio do segundo mandato de Cid nos não nos entendemos mais, novamente fomos para oposição e junto com Flavio ganhamos novamente. Tivemos de novo coragem e largamos tudo e fomos para oposição do governo de Flavio. Na política são poucos que tomam essa atitude de sair do poder de largar todos os benefícios, dessa forma, mostro que os Andrade gostam de POVO e não somente de PODER.
GAZETA - Entraria numa disputa acirrada sabendo que seria remota as chances de vitória ou preferia desistir e trabalhar o nome para o futuro?
MAX - Quando se entra em uma disputa eleitoral não se sabe o rumo que a campanha vai chegar. Posso terminar a disputa em primeiro como em último. Faz parte do jogo. Além do mais a candidatura de Cid e de Flavio não estão confirmadas, pois Cid tem problemas com o tribunal de contas do estado e se for julgado antes da eleição e confirmada a sentença anterior será impedido de disputar a eleição, e Flavio vive um caos administrativo. Cid perdeu três, Flavio perdeu duas, Max Andrade também tem o direito de perder. Vou para a disputa espero que o povo entenda minha atitude e concorde com minhas ideias, pois estou indo preparado para vencer. 