Corte de despesas gera polêmica na Assembleia Legislativa
De Allan Darlyson, especial para o Diário de Natal
O pedido de redução de despesas, feito pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao secretariado estadual na noite da última segunda-feira, gerou polêmica entre oposicionistas e governistas na Assembléia Legislativa. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) criticou o argumento usado pela gestora para conter os gastos. Segundo ele, mudanças no orçamento são corriqueiras e todos os governos enfrentam esse mesmo problema. "A justificativa de ter que cortar para cumprir o orçamento é falha. O orçamento é uma previsão. Não é definido. Sempre existem variações. O governo deveria saber disso", declarou o parlamentar.
Mineiro também criticou o que considera falta de diálogo da governadora com os grevistas. Já são cerca de 15 categorias em greve e outros servidores estaduais ameaçam paralisar as atividades nos próximos dias. Para o deputado, o governo age de forma intransigente com os trabalhadores. "O problema é que o governo não negocia. Dessa forma, é impossível mudar a situação. O mesmo ocorre em relação aos fornecedores. A governadora mandou agora para a Assembleia um projeto que pede para dar um calote neles", criticou.
O deputado estadual José Dias (PMDB), futuro membro do PSD, defendeu o governo. Para o peemedebista, o estado não tem condições de pagar aos funcionários. De acordo com ele, os projetos de lei que autorizaram a implantação do Plano de Cargos e Salários frisam que o governo só deve aplicá-los se não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Se o governo passado não implantou o plano de cargos, como o atual, que começou há pouco tempo, vai ter condições de aplicar?", questionou.
O parlamentar também cobrou da governadora uma reunião com a bancada de sustentação do governo na Casa, para que os deputados fiquem melhor inteirados da situação em que se encontra o estado. "Gostaria que a governadora reunisse nossa bancada para que a situação também fosse apresentada aos deputados", declarou .
O pedido de redução de despesas, feito pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao secretariado estadual na noite da última segunda-feira, gerou polêmica entre oposicionistas e governistas na Assembléia Legislativa. O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) criticou o argumento usado pela gestora para conter os gastos. Segundo ele, mudanças no orçamento são corriqueiras e todos os governos enfrentam esse mesmo problema. "A justificativa de ter que cortar para cumprir o orçamento é falha. O orçamento é uma previsão. Não é definido. Sempre existem variações. O governo deveria saber disso", declarou o parlamentar.
Mineiro também criticou o que considera falta de diálogo da governadora com os grevistas. Já são cerca de 15 categorias em greve e outros servidores estaduais ameaçam paralisar as atividades nos próximos dias. Para o deputado, o governo age de forma intransigente com os trabalhadores. "O problema é que o governo não negocia. Dessa forma, é impossível mudar a situação. O mesmo ocorre em relação aos fornecedores. A governadora mandou agora para a Assembleia um projeto que pede para dar um calote neles", criticou.
O deputado estadual José Dias (PMDB), futuro membro do PSD, defendeu o governo. Para o peemedebista, o estado não tem condições de pagar aos funcionários. De acordo com ele, os projetos de lei que autorizaram a implantação do Plano de Cargos e Salários frisam que o governo só deve aplicá-los se não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Se o governo passado não implantou o plano de cargos, como o atual, que começou há pouco tempo, vai ter condições de aplicar?", questionou.
O parlamentar também cobrou da governadora uma reunião com a bancada de sustentação do governo na Casa, para que os deputados fiquem melhor inteirados da situação em que se encontra o estado. "Gostaria que a governadora reunisse nossa bancada para que a situação também fosse apresentada aos deputados", declarou .
Nélter Queiroz (PMDB), da oposição, disse que a "falta de orçamento" dada como justificativa para o não cumprimento de compromissos do governo pode ser resolvida com uma simples atitude. "Basta Rosalba mandar um projeto de readequação que a gente aprova aqui na Assembleia", sugeriu o peemedebista.
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