O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, acusado de comandar esquema de corrupção na estatal, recebeu R$ 36,9 milhões em contas de cinco bancos, abertas em seu nome. O genro de Costa, Humberto Sampaio, recebeu R$ 42 milhões. Segundo a Polícia Federal, ele é dono do Grupo Pragmática, alimentado com recursos de fornecedores da estatal. Já as duas filhas do ex-diretor, Arianna e Shanni Azevedo, obtiveram, respectivamente, R$ 5,7 milhões e R$ 4,4 milhões.
Os dados constam das quebras de sigilo remetidas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, que investiga o caso. A oposição tenta marcar novo depoimento de Costa para dar detalhes do esquema, delatado por ele, que teria beneficiado políticos e partidos da base aliada. O ex-diretor colabora com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, em troca de redução de pena.
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