O deputado estadual Agnelo Alves (PDT) afirmou na manhã desta terça-feira que a crise financeira por que passa o Rio Grande do Norte é um “atestado de óbito” da atual gestão estadual. “Não é uma crise, é um atestado de óbito. Não interessa, agora, saber a culpa. Interessa é o caminho, a saída, a solução”, afirmou o parlamentar. “O Estado faliu, agora, como não tem vida, como nós – humanos – temos, em vez de dizer que o Estado morreu, dizer que faliu. Não é uma crise, mas um atestado de óbito”, disse.
O deputado criticou o que classificou como tentativa do governo estadual de criar um famoso jeitinho para adiar um problema que não quer resolver. “Tenho a impressão de que, na verdade, o que se está procurando é o famoso jeitinho, para ver como se adia o desfecho da crise. Crise que vem de longa data e que, de governo a governo, se agrava porque nenhum governo atua para extingui-la”. Para Agnelo, o Estado tem um orçamento que é uma ficção, aprovado como lei, mas que passa a ser uma lei de ficção também. “Então você vê o seguinte: o que é o governo hoje? É pagar o funcionalismo, administrar esse pagamento mês a mês, ano a ano. E não sobra nenhuma margem para o que é essencial, que é o investimento”.
Segundo Agnelo Alves, o que espanta nessa crise é que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) esteve em fevereiro na Assembleia Legislativa e, viva-voz, lendo a mensagem anual, disse que o Estado estava numa situação perfeita, tinha saneado as suas finanças e estava apto para uma política de investimento.“E o que é que se constata é que, de duas uma, ou os números que se ofereceram a Rosalba pela assessoria eram fictícios, ou ela estava consciente de que tudo aquilo fazia parte de uma grande ficção, de uma grande comédia trágica que domina o Rio Grande do Norte no seu todo”, afirmou.
Jornal de Hoje
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