Governo havia sinalizado seu “não” aos planos de carreira e salários
NATAL, manhãzinha de terça-feira 24 de janeiro de 2.012 - A constatação de que a governadora Rosalba Ciarlini não tende a implementar neste início de ano, diferentemente do que havia prometido, os planos de carreira, cargos e salários de grupos de servidores estaduais, feita nos últimos dias por líderes sindicais das diferentes categorias, levou ontem um dirigente de entidade representativa a dar um testemunho sobre um acontecimento premonitório.
Segundo conta, no penúltimo trimestre de 2.011, quando finalmente resolveu se reunir para tratar com dirigentes sindicais, em substituição aos secretários que até então a representavam neste não-diálogo, ou numa conversa que só visava empurrar o problema com a barriga, Rosalba fechou pessoalmente alguns acordos.
Foi assim no encontro com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Indireta (Sinai), assistido a dois metros de distância da mesa em que as partes dialogavam, pelo agropecuarista e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido e principal conselheiro político de Rosalba.
Fração de segundos depois que Rosalba considerou o pacto celebrado e enquanto ela, sorrindo, apertava as mãos dos interlocutores, Carlos Augusto teria dito em voz alta que "o governo não concorda com este acordo".
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